sábado, 19 de junho de 2010

Encontros! Desencontros?!

"Era preciso que fosse um momento absolutamente perfeito. — Ele foi dizendo, uma tarde afinal de Junho. Ela esperava, ele respirou sete vezes, profundamente. Eu não consigo entender nada do que se passa meu amor secreto, meu amor calado." (Caio F. Abreu)
Foram muitos desencontros, então em uma manhã quente de Junho, finalmente nos encontramos, em um dia que parecia que nada ia dá certo, e só deu certo, porque fomos contra o destino. Vi ele seguindo em minha direção, houve o encontro de olhares, um abraço apertado, conversas paralelas, uma piada "besta", minhas bochechas vermelhas. E depois de Junho, "fomos levando assim, que o acaso era amigo do nosso coração", e morando em cidades diferentes,  muito distantes, nos víamos quando dava certo. De repente, os sentimentos foram aumentando rapidamente, eu ficava pensando nele, então ele sonhava comigo; eu lia os pensamentos dele, então ele plantava afeto em meu coração. Era amor? Não sei! O que é amor?! Seja lá o que sentíamos ou não, foi cada vez crescendo; até aparecer aquilo que damos o nome de: Medo.
"— Tanto medo, você me entende? Mas ela não sorria nem movia músculo algum no rosto."

Continuei levando, continuo levando, e o medo?
coloquei dentro de uma caixinha, pra quer ter medo do amor!? não há o que temer.
e se não for amor? caberá só a mim esquecer.

Ao som de "Último Romance" (Los Hermanos)

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