sábado, 13 de fevereiro de 2010

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Entendo todas as expressões das minhas possibilidades como minhas e pago por isso o preço estranho de não estar propriamente em nenhuma delas. Certas horas sinto-me como quem exibe a varanda de uma casa sem paredes. Sou uma mistura de cocaína com açúcar, eu sou à moda antiga moderna. Sou cheia de manias e tenho carências quase insolúveis. Sou uma verdade inconveniente. Tenho um senso de humor incompreendido. Uma mistura de bom humor, sarcasmo e chatice. Desarticulado, estou variando entre o desabrigado e um ser já graduado. Nem sempre sou um bom modelo a ser seguido, mas quase sempre sou o melhor exemplo. Sou problemática, não me socializo com quem antipatizo.Nunca entendi essa dor que sinto, mas sempre sinto aumentar. Por ter muito apego sentimental e material à tudo em Terra, certamente, serei um espírito que irá demorar muito pra desencarnar. Não gosto de aglomerados humanos. No passado não era melhor, mas sinto saudades. Eu gosto do impossível e há horas que prefiro não me levar a sério. Tenho um sorriso confiante que às vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.Tenho disforia.Tenho sentimentos sem nome, tenho saudades do que nunca tive ou fiz, gosto do que não existe. Polêmico. Nostálgico. Sou um estranho ímpar. Irascível. Denso. Bipolar... Falo sozinha a noite, e não tenho sorte no amor. Sim, sou sem graça quando quero ser. Venho travando um conflito diário com o meu intermediário, e tento descobrir se sou uma mistura de tudo ou se tudo se mistura em mim. Trilho sete vezes o mesmo caminho do Sul ao Norte se for preciso pra ter sorte. Sinto que sou a essência de tudo que vou viver, ou de tudo que já vivi. Tive fases boas e ruins, já cheguei ao niilismo, mas nada me impede de seguir.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Harará.

Eu não vou ficar chorando pelo que os outros falam, eu faço o que acho certo, o que eu tenho vontade. Não me arrependo de nada, e seria até capaz de repetir tudo de novo, pelo menos sei que mesmo tendo dados tantos erros, eu tentei, eu fui em frente, e eu não me envergonho. Não vou julgar os outros que falam de mim, afinal, quem sou eu pra julgar os que me julgam?