sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O verão está ai.

Tenho em mim, a idéia de que: quanto mais quente for o mês, mais frias as pessoas se tornam. Não sei se é pelo asco dos braços suados – os quais as envolvem – que os abraços vão aos poucos sendo substituídos por um simples O-L-Á. Bem de longe. Como comida de gente hipertensa: sem graça, sem sal, sem sabor. Obviamente, deveria ser ao contrário. Calor. Que te esquente além do corpo, além da carne. Aqueça tua alma, tua vida, tuas esperas. Faça-te sentir sede: de ar, mar, amar. Que diferente dos meses gélidos, tu possa sair do mundo Ortobom e, perceba que a vida é bem mais que a tríade dos ociosos: cama, coberta e preguiça. No entanto, ter o tempo favorável a isso e pessoas indispostas, é como colocar sorvete no micro-ondas.

- Um apelo para o verão: no próximo ano, além das calçadas, aqueça alguns corações.